Essuatini

Os artefatos encontrados na região da Idade da Pedra tem datação de cerca de 200 mil anos. Pinturas pré-históricas de arte rupestre foram encontradas em todo país e indicam 27 mil anos até o século XIX.

Os povos originários conhecidos foram os caçadores-coletores de origem Khoisan e ao longo do tempo, os Nguni vieram para essa região migrados dos Grandes Lagos da África Central e Oriental.

E os povos suázis aparecem no século XVI sendo resultado de um grupo de hegemonia do clã Dlamini que se separou dos bantos e migraram para o sul pelas costas moçambicanas. O morreu em 1936, desta maneira, acreditam que o seu sucessor, Mswati (Mswazi II) tenha dado o seu nome a tribo. Com a expansão britânica na região, levou o rei a ceder as terras do norte. E também outra questão, o rei foi obrigado a ajudar a lutar contra os zulus, pois tiveram que ajudar os britânicos.

Assim, em um processo parecido com a África do Sul, com as descobertas de minas, abertura de estradas de ferro e iluminação, acabaram fazendo com o que os suázis consentissem o estabelecimento de um governo provisório formado pelos britânicos, sul-africanos e suázis. Em 1894 foi assinado um acordo no qual estabelecia aos sul-africanos a administração do território suazi.

Com a guerra dos Bôeres, os suázis tiveram como administradores o governador do Transvaal e em 1906 pelo alto comissário britânico. Depois de diferentes acordos, em 1968, finalmente o país conquistou sua independência. Em 1977 o rei Sobhuza II dissolveu o Parlamento e aboliu a constituição. Depois da sua morte em 1982, o seu filho adolescente Makhosetive foi nomeado príncipe herdeiro e coroado como rei Mswati II em 1986.

O sistema atual é monarquia e o rei é chefe do estado e elege quem irá ser o primeiro-ministro. O Parlamento se limita a debater as propostas e aconselhar o rei.

A população atualmente tem mais de um milhão e duzentos mil de habitantes, multicultural, com 75% de áreas rurais e a maior cidade Mbabane (capital administrativa) com 81 mil habitantes aproximadamente e Lobamba (legislativa), com 5 mil habitantes.

A religião predominante é o cristianismo (protestantes e católicos) e da Igreja Sionista (que professa uma mistura de cristianismo e o culto aos ancestrais indígenas), muçulmana e um pequeno grupo de judeus e baha´is.

Sobre a questão econômica, a moeda oficial é o lilângueni e eles têm com referência o Rand da África do Sul, sendo aceito nos estabelecimentos comerciais do país (dados de 2024).

As reservas minerais como carvão mineral, ouro, diamante, ferro, entre outros, além da agricultura de subsistência como milho, abacaxi e cana-de-açúcar, mas o país precisa importar principalmente da África do Sul vários tipos de alimentos.

O país existe uma fábrica de velas, muito famosa, de cera de parafina tradicional e de velas de chá de soja, que começou a fabricação em 1982 por dois graduados em arte sul-africanos. Foi crescendo a produção e hoje é exporta diferentes velas para vários países do mundo com diferentes formatos com cores vibrantes. Emprega várias pessoas que trabalham na produção, assim como na loja.

E o Complexo de Vidro Ngwenya em que se situa uma fábrica de vidro nos grandes jardins indígenas, ao entrar nela, as pessoas observam os diferentes trabalhadores na produção dos materiais de vidro.  Isso funciona com uma mistura de óleo de cozinha KFC proveniente de todo o país.

 Curiosidades

1) O rei tem quatorze mulheres e quarenta e seis filhos (dados de 2024). Quando o rei morre não há herdeiros diretos, o próximo rei é daqueles dentro de suas mulheres que só tem um filho. 

2) A mudança do nome de Sualizândia para Essuatini (Terra dos Suázis) ocorre em abril de 2018, na começaram os 50 anos de aniversário da independência do país. Retornando ao nome original.

3) No país é permitida a poligamia é permitida para os homens

4)  Rocha Sibebe uma enorme cúpula de granito que se estende sobre a paisagem e é o segundo maior monólito do mundo, depois do Uluru, na Austrália.

Imagens

Mercado de Mbabane

Peças do museu nacional representam a população originária

Fábrica de Vidro

Rocha Sibebe